Em julho de 2006, quando fomos convidados para a concorrência do novo edifício, através da mídia no rádio, televisão e jornais impressos vimos o seguinte slogan: “VODAFONE VIDA, VIDA EM MOVIMENTO”.
Esta frase reflete a atitude e a filosofia da Vodafone. Nós acreditamos que o novo edifício deveria ser fiel a este conceito, adotando uma imagem dinâmica, transmitindo a sensação de movimento, desafiando a estática.
Procurando inspiração na pintura, escultura e fotografia, artes que já enfrentaram esse dilema; o prédio de escritórios, usualmente com projeto linear, começou a tomar um corpo irregular, fora do equilíbrio, com muitas faces em movimento.
A formalização deste conceito se baseou no concreto, que através da sua plasticidade, permite criar formas livres e irregulares, trabalhando tanto como solução estrutural como aparência externa, criando uma forma única, uma edificação monolítica, trazendo coesão e unidade para o conjunto.
A complexidade técnica do prédio nos levou a uma solução estrutural periférica, uma concha de concreto, como um ovo, reduzindo as cargas internas às duas escadarias e três pilares centrais, permitindo grande versatilidade de uso para os espaços internos.
Funcionalmente, o prédio tem oito andares, sendo três no subsolo.
No térreo, além do auditório, temos a loja voltada para a Avenida Boavista, a cafeteria e a recepção.
Nos quarto andares de cima aparecem os escritórios, trabalhando com espaços abertos com um terraço acessível.
No subsolo, nos andares -3 e -2, temos os estacionamentos e no andar -1 funcionam áreas técnicas e salas de treinamento.
Principais responsáveis: José António Barbosa, Pedro Lopes Guimarães
Colaboradores: Ana Campante, Ana Carvalho, Ana Mota, Daniela Teixeira, Eunice Lopes, Filipe Secca, Henrique Dias, Hugo Abreu, Nuno Felgar, José Marques, Miguel Pimenta, Pablo Rebelo, Paula Fonseca, Paulo Lima, Raul Andrade, Sara Caruso